segunda-feira, 29 de novembro de 2010

QUEM É O PASTOR IDEAL? O PARADOXO MINISTERIAL.

Se ora muito é um fariseu
Se não ora é um herege
Se dá atenção a família é um dividido
Se não dá atenção é um irresponsável

Se prega de gravata é um conservador
Se prega de roupa esporte é um liberal
Se prega muito é prolixo
Se prega pouco é vazio


Se conta piada é um irreverente
Se fala sério é carrancudo
Se é idoso é um ultrapassado
Se é jovem é um moleque


Se é culto é um esnobe
Se tem pouca cultura é um pica - fumo
Se é casado, sai muito caro
Se é solteiro é inexperiente


Se é amigável é vulgar
Se não tem amigos é inatingível
Se é amoroso é um mulherengo
Se é seco é mal educado

Se é teólogo é um E.T.
Se não é teólogo é só um evangelista
Se é presidente do presbitério é o Papa
Se não é, é um incompetente
Se é pastor de igreja grande é um lobo
Se é pastor de igreja pequena é um pé de chinelo



Um realismo pastoral no humor sincero de Jasiel Botelho
Ele é pastor evangélico. Missionário da Sepal
e fundador e presidente da Missão Jovens da Verdade


Pastores Sem Fronteiras
"Nas Coisas essenciais, Unidade
Nas Coisas, não essenciais, Liberdade
Em todas as Coisas, Amor".

terça-feira, 23 de novembro de 2010

LECTIO DIVINA E NOSSA HERANÇA DOUTRINÁRIA - CAMINHOS E APONTAMENTOS.

É de suma importância o cristão se aprofundar na Lectio Divina para o seu conhecimento e discernimento. A Lectio Divina significa a Leitura Divina da Bíblia, com fidelidade que alimenta a sua fé, esperança e amor. Essa leitura sempre foi a espinha dorsal da cristandade.

No livro de Deuteronômio está registrado que “A palavra está muito perto de ti: na tua boca, e no teu coração para que ponhas em prática” (Dt. 30.14). Na boca, pela leitura; no coração, pela meditação e; pela oração e na prática pela contemplação.



Essa é a base da Lectio Divina, pois o seu objetivo é comunicar a sabedoria que leva à salvação pela fé em Jesus Cristo o Senhor (II Tm. 3.15), como também instruir, refutar, corrigir, formar na justiça e, assim, qualificar o homem de Deus para toda boa obra (II Tm. 3.16-17); também para proporcionar perseverança, consolo e esperança (Rm. 15.4) e, por fim, para ajudar-nos a aprender dos erros dos antepassados (I Cor. 10.6-10).


A Lectio Divina possui quatro fundamentos básicos para o nosso conhecimento de Deus e da sua vontade:


- Leitura: Devemos compreender que o primeiro passo para a compreensão bíblica é a leitura. A leitura faz com que eu e você conheçamos e amemos a Palavra de Deus. Alguém já disse que não se ama o que não se conhece. Assim, a leitura deve ser perseverante e diária. Esse fundamento é de suma importância para a comunidade da fé;


- Meditação: A leitura se preocupa com o que diz o texto? A meditação vai responder à pergunta sobre o que o texto está dizendo? É na meditação que conseguimos perceber o que Deus está dizendo para nós hoje (Lc.2.19).


- Oração: Tudo deve ser regado com oração, fundamento central de tudo. Na leitura e na meditação Deus fala conosco; na oração, nós falamos com Deus. A oração é a nossa resposta para a inquietação que a palavra de Deus cria no nosso coração. Na oração exteriorizamos que dependemos completamente de Deus em tudo e, principalmente, da compreensão da sua palavra, através do Santo Espírito que nos ensina em tudo;


- Contemplação: Na contemplação, olhamos o mundo pela ótica divina, uma vez que a leitura, a meditação e a oração geram em nós uma nova visão do mundo. A contemplação não só medita na palavra, mas também realiza; não só ouve, mas também as pratica; na contemplação, não nos afastamos do mundo, mas olhamos o mundo de maneira divina, encarnando o nosso papel de ser sal e luz do mundo;


Assim, para que haja crescimento em nós, precisamos ler a Bíblia diariamente. Não podemos cair na armadilha de que já sabemos tudo, que não precisamos de mais nada. Além de orgulho carnal, isso é um atraso para a vida de qualquer crente.


O princípio de Maria, que optou por assentar-se aos pés de Jesus, deve ser um modelo para nós, na leitura da Bíblia (Lc. 10.39-40). É a partir disso que fazemos exegese contemplativa para a alma. Como temos falado, estudar a Bíblia é algo muito prazeroso e importante para todos nós. A Bíblia mesmo nos incentiva a sempre lermos a palavra do Senhor, simplesmente para conhecê-lo.

O salmista diz com clareza: “Guardo no coração as tuas Palavras para não pecar contra ti.” (Sl.119.11). “E de que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra.” (Sl.199.9). Veja o que diz o Salmo 1 sobre isso: Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita de dia e de noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! ( Salmo1.1-3)


Cremos, como cristãos, que a Bíblia foi Inspirada por Deus e que tem autoridade por ser a Sua revelação. Neste sentido, cremos piamente que a Bíblia tem a palavra final no que tange à Ortodoxia (Doutrina) e também à Ortopraxia (a prática da vida cristã). Os cristãos sinceros não podem abrir mão disso.


Na estrutura doutrinária reafirmamos com clareza, a posição firme dos reformadores, no que tange ao ensino bíblico, para isso admitiu e transmitiu as verdades da nossa tradição eclesiástica: “Sola Scriptura, Sola Christi, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Glória.” São esses cinco termos latinos que devem sintetizar a nossa fé, que veremos a seguir.


Sola Scriptura (Somente a Escritura)


Segundo Heinrich Heppe, a Sagrada Escritura é única fonte e norma para todo o conhecimento cristão. Da mesma forma, advogamos que a base dos nossos ensinamentos é, e sempre será, a Escritura Sagrada, que está acima da tradição, da razão, do pragmatismo, da cultura, acima de tudo. O cristão autêntico deve sempre ser dirigido pela palavra de Deus.


Com Sola Scriptura queremos afirmar que a Bíblia é a palavra de Deus, que ela é inerrante, infalível e que tem autoridade em tudo. Essa doutrina é importante para a purificação, crescimento e preservação da igreja. Segundo a Declaração de Cambridge, “...a obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para a nossa salvação do pecado e é o padrão pela qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.


Solo Christi (Somente Cristo)


Cremos piamente que somente Cristo Jesus, o Filho de Deus, pode salvar o homem (Jo. 3.16), que não existe mais ninguém que possa mediar o homem a Deus (ITm. 2.5), nem justificá-lo, se não for Cristo, o Senhor (Rm. 5.1), pois somente ele e mais ninguém é o Caminho a Verdade e a Vida (Jo.8.33). É preciso que entendamos que somente ele e mais ninguém pode perdoar os nossos pecados (Jo. 1.29) e nos dar vida eterna (Jo.1 0.10).


A Declaração de Cambridge conclui: “Por isso reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai”.


Sola Gratia ( Somente a Graça)


É a Doutrina da Graça na Bíblia, que aponta todos os méritos para Cristo. Com a sola gratia queremos afirmar, como igreja de Cristo que a salvação do homem pecador é obra exclusiva da graça de Deus. O homem pecador não tem poder para se salvar e nem para viver de maneira bíblica, neste mundo.


Como sublinha a Bíblia em Tito 2.11, somente Deus pode ofertar isso para o homem: “Por que a graça de Deus se há manifestado trazendo salvação a todos os homens”. A Bíblia também diz em Efésios 2.8-9 o seguinte: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; dom de Deus não vem de obras, para que ninguém se glorie”.


Sola Fide (Somente a Fé)


É pela graça de Deus que somos justificados, mediante a fé em Cristo Jesus. A fé é um dom de Deus, como diz a Bíblia em Romanos 1.16.17 “Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê primeiro do judeu e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: O justo viverá da fé”.


A fé salvífica é uma confiança plena no sacrifício de Jesus Cristo por mim, logo, eu obedeço a ele e me sujeito a ele, pois justificado através d’Ele eu vivo de fé em fé. É importante dizer também que a fé não é um sentimento vago. O homem não pode ser salvo se ele não crer inteiramente no sacrifício de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef.2:8-9).


Soli Deo Glória (Somente a Deus a Glória)


Cremos que o único que pode receber toda a glória é somente Deus (Mt. 5.16; I Cor.10.31; Ef.3.21); que o homem é um ser que glorifica a Deus e não um ser que recebe a glória (Rm. 15.5-6; I. Cor.3.21).


O humanismo tem colocado o homem num patamar que a Bíblia não coloca (Jr. 9.23-24). A Bíblia deixa claro que Deus é o único que pode receber toda a glória (Sal. 29.1; Lc. 2.14; Rm. 11.36), pois tudo vem das Suas mãos — Tanto a graça comum (Sl. 19.1; Mt. 5.45) quanto a graça salvífica (I Co. 6.20).


O breve Catecismo de Westminster (1647) sublinha: “Qual é o fim principal do homem? O fim principal do homem é glorificar a Deus e alegrá-lo para sempre. “O próprio Jesus Cristo definiu a sua vida e ministério dizendo: Eu te glorifiquei na terra” (Jo. 17.4) É assim que deve ser a igreja, que é fiel a Deus: "Ela deve glorificar a Deus em tudo".



Carlos Augusto Lopes é pastor, teólogo e pensador cristão, tem dedicado o seu ministério no campo teológico e no ensino bíblico. Ele e sua esposa Cida Lopes servem ao Senhor na igreja ADI em Tubarão Santa Catarina.



Pastores Sem Fronteiras

"Nas Coisas Essenciais, Unidade

Nas Coisas Não essenciais, liberdade

Em Todas as Coisas, Amor"



terça-feira, 16 de novembro de 2010

WILLIAM WILBERFORCE( 1759-1833) - A EXCELÊNCIA DO VERDADEIRO CRISTIANISMO.

É necessário, agora, chamar a atenção para as excelências do verdadeiro cristianismo, as quais tendem a ser menosprezadas pelos cristãos nominais. Para começar, há uma perfeita harmonia entre as doutrinas principais da fé e seus preceitos práticos. Há também uma conexão estreita entre as principais doutrinas e a mesma harmonia perfeita entre elas.
Fica claro que as verdades acerca da corrupção da natureza humana, de nossa necessidade de reconciliação com Deus por meio da expiação de Cristo e da restauração de nossa dignidade original por meio da influência santificadora do Espírito Santo são todas partes de um todo único, interdependente e reciprocamente apropriado.


Do mesmo modo, nos principais preceitos práticos do cristianismo, há esse mesmo acordo essencial e essa mesma dependência mútua de um para com o outro. As virtudes mais repetidas e veementemente estimulada nas Escrituras e nas quais, por meio do nosso progresso, podemos crescer em santidade são:

"O Temor e a Amor a Deus e a Cristo; "O Amor", "A Bondade e a Submissão aos nossos Semelhantes", "A Indiferença ás Possessões e aos Cuidados desta Vida, comparada ao nosso interesse pela Eternidade", "A Autonegação e a Humildade".

Já destaquei o quanto essas graças cristãs que refletem o caráter de Deus são essenciais. São elas as que também deveríamos exercitar na relação com os nossos semelhantes e com nós mesmos. Observamos que elas também são aquilo de que a humanidade mais necessita. Além disso, quando adquiridas, elas se harmonizam umas com as outras em união perfeita e essencial.
Tome como exemplo o amor e a submissão para com os outros. Observe o fundamento sólido que a autonegaçào, a temperança e a humildade tem debaixo delas. As causas principais de contendas e inimizades entre os homens sào o orgulho e a soberba, e a consequente atenção que exigem dos outros.
Outras causas são a supervalorização das possessões terrenas, da honra do mundo, e, como consequencia, uma competição ávida por elas. As arestas não aparadas de um homem entram em atrito contra as de outro. A fricção, desse modo, pertuba o arranjo apropriado e os movimentos regulares da sociedade. Mas o cristianismo elimikna todos esses desajustes.

" Neste "Capítulo V", do seu livro o senhor Wiiliam Wilberforce, mostra de maneira clarificada a Excelência do Verdadeiro Cristianismo. Suas palavras dóceis mais forte é uma tormenta para o crente nominal que não leva as coisas de Deus a sério. Para ele o cristianismo deve ser vivido de maneira santa, bíblica e prática. Ele mesmo afirma que o cristianismo não se satisfaz com a produção pura e simples de um disfarce de virtude. Ele também diz que o verdadeiro cristão tem que se livrar da inveja, do orgulho, da vingança e de amar este mundo fútil. Para ele o cristão verdadeiro deve nutrir um coração cheio de amor por Deus e pelo próximo. William Wilberforce, pertence a uma geração passada, mais suas palavras falam até hoje. O filme Amanzig Grace retrata a carreira política e cristã deste servo do Senhor. William Wilberforce( 1759-1833), como diz o Dr. James M. Houston. Ele, entrou no Parlamento Britânico aos vinte e um anos, e se tornou amigo próximo de William Pitt, o jovem Primeiro Ministro. Teria sido seu sucessor natural em sua liderança política se tivesse "preferido festejar para a humanidade". Mas aos vinte e cinco anos de idade tornou-se um cristão comprometido e, desde então confessou: "Deus Todo Poderoso colocou diante de mim dois assuntos: A Abolição do comércio de escravos e a Reforma dos Costumes na Inglaterra". Ao final da vida não havia ninguém mais universalmente honrado como cidadão inglés do que Wilberforce, a quem pertence o crédito principal pela ABOLIÇÃO do comércio escravo no Reino Unido. ( Comentário Pastor Carlos Augusto Lopes - PSF)

Extraído do livro " Cristianismo Verdadeiro: Discernindo a Fé Verdadeira da Falsa". Clássicos da Espiritualidade Cristã. Editora Palavra - Brasília-DF

Pastores Sem Fronteiras
"Nas Coisas essênciais, Unidade;
Nas Coisas não essênciais, Liberdade;
Em todas as Coisas, Amor.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O REGRESSO DO FILHO PRÓDIGO: MEDITAÇÃO PERANTE UM QUADRO DE REMBRANDT.

Quando vi "O Regresso do Filho Pródigo" pela primeira vez, tinha acabado de chegar dos Estados Unidos, onde, ao longo de seis semanas esgotantes, viajara por toda a parte proferindo conferências e apelando ás comunidades cristãs para que fizessem todo o possível por evitar a violência e a guerra na América Central.
Vinha realmente cansado. A tal ponto, que quase nem podia andar. Sentia-me preocupado, inquieto e muito desamparado. Durante toda a viagem, fora um combatente forte e valoroso,lutara incansavelmente pela justiça e pela paz, fora capaz de enfrentar, sem medo, as trevas do mundo. Mas agora, mais parecia uma criança pequena que, a chorar, gatinha até o regaço da mãe.

Logo que as multidões, que me louvavam ou criticavam, se foram embora, fiquei acabrunhado pela solidão e facilmente me teria deixado vencer pelas vozes sedutoras que me prometiam descanso físico e emocional. Estava neste estado quando me encontrei , pela primeira vez, com O Regresso do Filho Pródigo de Rembrandt, pendurado na porta do escritório de Simone,
Ao vê-lo, o meu coração deu um baque. Depois de tão longa viagem, aquele terno abraço entre pai e filho exprimia tudo quanto desejava naquele momento. De fato, eu era o filho esgotado pelas longas viagens: queria que me abraçassem; procurava um lar onde me sentisse a salvo.

Era apenas o filho que regressa a casa; e não queria ser outra coisa. Durante muito tempo, tinha andado de um lado para o outro; lutando, suplicando, acoselhando e consolando. Agora só queria descansar num lugar que pudesse considerar meu, um lugar onde me sentisse em casa própria (...).

Ao ver a maneira tão terna como o Pai colocava as mãos nos ombros do seu jovem filho e o apertava ao coração, senti muito profundamente que aquele filho perdido era eu e que queria regressar, como ele, para ser abraçado como ele. Durante muito tempo pensei em mim mesmo como o filho pródigo que volta para casa, antecipando o momento de ser recebido pelo meu pai.

Extraído do Magnífico livro "O Regresso do Filho Pródigo: Meditação Perante Um Quandro de Rembrandt - Editorial A.O.Braga

Henri J.M.Nouwen, nasceu na Holanda, foi professor nas Universidades de Notre Dame, Yale e na conceituada Universidade de Harvard. Nouwen, abandonou sua brilhante carreira acadêmica para se dedicar no ministério junto aos deficientes. Escreveu mais de trinta livros e faleceu no ano de 1996 no Canadá.

Pastores Sem Fronteiras
" Nas coisas essenciais, Unidade;
Nas Coisas não essenciais, Liberdade;
Em todas as Coisas, Amor".

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

TARDE TE AMEI - AGOSTINHO DE HIPONA.

" Fizeste-nos para ti, e inquiento está o nosso coração, enquanto não repousa em ti". ( Frase Célebre do teólogo Africano Aurélio Agostinho)

Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu te amei! Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora! Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas.

Estavas comigo, mas eu não estava contigo. Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam sem em ti não existisem. Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez.

Fulguraste e brilhaste e a tua luz afugentou a minha cegueira. Espargiste tua fragrância e , respirando-a, suspirei por ti. Eu te saboreei, e agora tenho fome e sede de ti. Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz.

Quando estiver unido a ti com todo o meu ser, não mais sentirei dor ou cansaço. Minha vida será verdadeiramente vida, toda plena em ti. Alivias aqueles a quem plenamente satisfazes. Não estando ainda repleto de ti, sou um peso para mim mesmo.

Agostinho de Hipona ( 354-430)
Extraído do Livro Confissões

Pastores Sem Fronteiras
" Nas Coisas essenciais, Unidade;
Nas Coisas não essenciais, Liberdade;
Em todas as Coisas, Amor"